Tumulto em avião: Mãe de criança se pronuncia pela 1ª vez

Cassia Marinho
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A confusão que tomou as redes sociais envolvendo uma mãe e uma passageira em um voo ganhou um novo capítulo após a mulher, identificada como Aline, apresentar sua versão dos fatos. O caso, amplamente comentado após viralizar em um vídeo, começou quando Aline e seu filho pequeno entraram em desacordo com uma jovem chamada Jeniffer Castro, que não quis ceder seu assento na janela para a criança. Aline explicou o contexto em entrevista ao portal Leo Dias, defendendo que a situação foi mal interpretada.


De acordo com Aline, ela viajava com seus três filhos, incluindo seu primogênito, que é cadeirante, e relatou que a confusão começou antes mesmo do incidente com Jeniffer. A companhia aérea, segundo ela, havia atribuído ao filho cadeirante um assento que não atendia às suas necessidades. Isso gerou um estresse inicial, já que ela precisou resolver o problema antes do embarque.


Após solucionar o imbróglio com a empresa aérea, Aline foi conferir os assentos e notou que seu filho mais novo, Arthur, de quatro anos, estava sentado perto da janela, tirando fotos. No entanto, ao verificar os bilhetes, constatou que aquele assento não era dele e informou à família que, assim que o passageiro dono do lugar chegasse, Arthur precisaria se mover para o assento designado a ele. Aline destacou que em nenhum momento abordou diretamente Jeniffer para pedir a troca.


Quando Jeniffer chegou ao assento, um passageiro sugeriu que ela trocasse de lugar para que Arthur pudesse ficar ao lado da avó. Aline afirmou que Jeniffer recusou a troca, o que estava dentro do direito dela. Diante da recusa, Aline retirou o filho do lugar e o posicionou em outro assento na janela que também estava reservado para ele. Ela enfatizou que já havia adquirido um assento com janela para o filho, mas que a criança insistia em sentar-se próximo à avó.


Aline também explicou que a resistência do filho em mudar de lugar ocorreu porque ele acreditava que o assento ocupado por Jeniffer era o dele. Mesmo explicando diversas vezes que o lugar pertencia à jovem, Arthur continuava dizendo que “a moça pegou o meu lugar”. Aline disse que tentou acalmá-lo, ajustá-lo no cinto de segurança e corrigir seu comportamento, reconhecendo que, em algumas situações, crianças podem agir de forma inadequada. Ela descreveu que Arthur chegou a se machucar levemente ao se debater enquanto tentava voltar ao lugar que acreditava ser seu.


A mãe da criança ressaltou que não gravou o vídeo que viralizou e afirmou que nenhum membro de sua família o fez. Segundo ela, a filmagem foi feita por outra passageira, uma mulher que, inclusive, insultou Jeniffer durante o episódio. Aline explicou que não estava presente no momento dos insultos, pois estava focada em acalmar o filho. Ela criticou a atitude dessa passageira, mas optou por não revelar a identidade da mulher ou a organização à qual ela supostamente pertence.


Aline lamentou a forma como o caso foi repercutido e disse que os acontecimentos foram distorcidos. Ela relatou que, apesar do desconforto causado pela situação, sempre respeitou o direito de Jeniffer de permanecer em seu lugar e fez o possível para gerenciar o comportamento do filho em meio à situação delicada.


O episódio gerou um debate intenso nas redes sociais, dividindo opiniões. Enquanto alguns internautas se solidarizaram com Aline, compreendendo os desafios de viajar com crianças pequenas, outros defenderam Jeniffer, apontando que ceder ou não um assento é uma escolha pessoal que deve ser respeitada.


Aline encerrou seu relato reconhecendo que a situação foi tensa para todos os envolvidos e reforçou que sua intenção nunca foi desrespeitar ninguém. Para ela, o incidente serviu como um aprendizado, tanto como mãe quanto como passageira, sobre como lidar com adversidades em situações públicas.

 

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