Governador de sc, jorginho sugere “passa a trena” na fronteira e separar o sul do restante do brasil: “fazer país do sul”

CEO Diário Estratégico
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Declaração de jorginho mello sobre “país do sul” repercute e gera debate político


Uma declaração feita pelo governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), durante um evento público no estado, gerou repercussão nacional nesta semana. Em tom descontraído, o governador sugeriu “passar a trena” na fronteira e separar a região Sul do restante do país, mencionando a criação de um hipotético “País do Sul”. A fala rapidamente viralizou nas redes sociais e foi interpretada de formas distintas por apoiadores e críticos.


Segundo pessoas presentes, a frase foi dita em meio a comentários sobre diferenças culturais e econômicas entre as regiões brasileiras. Apesar do caráter aparentemente informal, o conteúdo motivou reações de representantes políticos, juristas e analistas. Especialistas lembram que a Constituição Federal não prevê qualquer possibilidade de separação territorial, o que torna o tema juridicamente inviável.


Nas redes sociais, o assunto se tornou um dos mais comentados do dia. Grupos simpatizantes trataram a fala como uma crítica ao que consideram desigualdade na distribuição de recursos públicos. Já opositores acusaram o governador de alimentar discursos separatistas e tensionar o ambiente político nacional.


Procurado por jornalistas, o governo de Santa Catarina não divulgou nota oficial detalhando a declaração. Parlamentares que apoiam o governador afirmam que a fala foi uma brincadeira e não representa uma proposta real. Integrantes da oposição, por outro lado, pediram posicionamento formal e classificaram o comentário como inadequado para um chefe do Executivo estadual.


A discussão reacendeu o tema do separatismo, historicamente presente em grupos minoritários da região Sul, mas sem expressão política institucional. Juristas reforçam que qualquer iniciativa real nesse sentido violaria a integridade territorial prevista na Constituição e poderia gerar consequências legais.


Enquanto o debate segue nas redes, analistas políticos avaliam que a repercussão pode ter impactos na imagem do governador em âmbito nacional. A tendência é que o assunto continue em destaque, especialmente em ano pré-eleitoral, quando discursos regionais costumam ganhar força.


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