A Cúpula do G20 teve início oficial nesta segunda-feira, 18 de novembro, no Rio de Janeiro, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderando a recepção aos chefes de Estado e de governo no Museu de Arte Moderna. O evento reuniu líderes mundiais para uma série de interações que marcaram o início da agenda do encontro, refletindo o papel central do Brasil na presidência do bloco.
Entre os destaques, a recepção ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou atenção pela cordialidade. Lula e Biden trocaram cumprimentos calorosos e conversaram brevemente, com a interação durando cerca de um minuto e dez segundos. Durante a tradicional foto oficial, Biden apontou para o Cristo Redentor ao fundo e voltou a conversar com Lula, ambos sorrindo. Ao se despedir, o líder norte-americano reforçou o tom amistoso ao cumprimentar novamente o presidente brasileiro, demonstrando alinhamento e respeito mútuo.
Outro momento relevante foi o encontro entre Lula e Javier Milei, presidente da Argentina. Apesar de já terem trocado críticas públicas, a interação foi breve e protocolar. Os dois líderes se cumprimentaram, trocaram algumas palavras rápidas, mas não se detiveram em conversas mais aprofundadas. Durante a foto oficial, não houve gestos mais simbólicos, e o encontro totalizou apenas cerca de 20 segundos, refletindo a complexidade da relação entre os países vizinhos.
Já a interação com Xi Jinping, presidente da China, ocorreu de forma breve, mas amistosa. Lula e Xi sorriram e trocaram um abraço rápido. Para a foto oficial, ambos seguraram as mãos, refazendo o cumprimento inicial, o que destacou o clima de cordialidade entre os dois líderes. A relação entre Brasil e China, marcada por fortes laços econômicos e diplomáticos, foi reafirmada nesse gesto simbólico.
A recepção a Emmanuel Macron, presidente da França, foi uma das mais calorosas. Lula e Macron demonstraram grande entusiasmo ao se cumprimentarem com abraços e gestos amistosos. Durante a conversa, que durou cerca de dois minutos, ambos mantiveram o contato físico segurando as mãos, reforçando a proximidade entre os dois países. A primeira-dama Janja também foi cumprimentada por Macron com dois beijos nas bochechas, e ambos tiveram uma breve conversa descontraída, refletindo um bom relacionamento diplomático.
Entre os líderes de direita recebidos por Lula, a interação com Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, foi marcada por cordialidade. Após o cumprimento inicial com beijos nas bochechas, Meloni foi direcionada para Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil, mas Lula a segurou pelo braço para continuar a interação. A conversa entre os dois líderes, que durou cerca de um minuto e vinte segundos, refletiu o compromisso do Brasil em manter diálogo com diferentes espectros políticos no cenário internacional.
O evento inicial da Cúpula do G20 não apenas simbolizou a liderança do Brasil no bloco, mas também mostrou a habilidade de Lula em transitar entre diferentes contextos diplomáticos, promovendo diálogo com líderes de visões políticas variadas. Desde a calorosa recepção a Joe Biden até os encontros mais formais com líderes como Javier Milei, a postura do presidente brasileiro reafirmou o protagonismo do Brasil na arena global.
A escolha do Museu de Arte Moderna para a recepção adicionou um toque cultural ao evento, destacando a diversidade e a criatividade do Brasil como anfitrião. A cidade do Rio de Janeiro, com sua paisagem icônica e o Cristo Redentor ao fundo, serviu como cenário ideal para o encontro de líderes das maiores economias do mundo, reforçando a mensagem de união e colaboração global.
Com interações que variaram de entusiasmadas a protocolares, o primeiro dia da Cúpula do G20 estabeleceu o tom para as discussões que ocorrerão nos próximos dias. A recepção organizada por Lula não apenas cumpriu seu papel diplomático, mas também destacou a importância da liderança brasileira em um momento de desafios globais.