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| Foto:Câmara dos Deputados |
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que líderes partidários decidiram, em consenso, pedir a cassação do deputado Gilvan da Federal (PL-ES), nesta quarta-feira (30). Gilvan protagonizou uma nova discussão na última terça-feira (29) e, segundo o petista, teria xingado a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.
O fato é que temos uma gravação em que um deputado federal teria agido de forma considerada ofensiva contra uma ministra. Mesmo em um ambiente democrático, onde o debate muitas vezes é acalorado, líderes entenderam que a situação exigia medidas e que seria necessário acionar o Conselho de Ética e a Corregedoria — afirmou o líder do PT.
Lindbergh informou que o pedido de cassação do deputado capixaba será enviado ao Conselho de Ética pelo deputado Isnaldo Bulhões (AL), líder do MDB. Além disso, a Corregedoria da Casa poderá ser acionada.
— Chega. Há momentos em que as coisas passam do limite. Foi importante observar que houve uma concordância geral, e o presidente da Câmara sinalizou que, além do Conselho de Ética, a Corregedoria também irá agir — disse Lindbergh.
Segundo o parlamentar, que é esposo de Gleisi Hoffmann, a medida busca “organizar a convivência entre deputados”, destacando a importância do respeito entre os parlamentares, mesmo com divergências ideológicas.
SUSPENSÃO
Nesta quinta-feira (1º), a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados acionou formalmente o Conselho de Ética da Casa e pediu a suspensão do mandato do deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por seis meses. O documento foi protocolado ainda na quarta-feira.
A representação aponta que a Mesa foi acionada pela Corregedoria Parlamentar, que classificou as atitudes do deputado como “incompatíveis com o decoro parlamentar” durante reunião da Comissão de Segurança Pública na terça-feira.
