Defesa afirma que idosa do 8/1 assinou documento sob pressão

CEO Diário Estratégico
0

 

Foto:Reprodução/Print de video

Nesta sexta-feira (25), a defesa de Adalgiza Dourado, presa pelos atos do 8 de janeiro, divulgou nota à imprensa denunciando novas violações de direitos dentro do sistema prisional. Segundo os advogados, a idosa, em estado de depressão, foi coagida a assinar um documento.


A denúncia aponta que, na quinta-feira (24), uma psicóloga, que teria assinado falsamente um laudo da Junta Médica, coagiu Adalgiza e a destratou verbalmente, com o apoio de uma agente penal. A defesa afirma que essa não foi a primeira atitude abusiva da profissional contra a custodiada.


O texto também relata que, durante o feriado da Páscoa, Adalgiza sofreu uma queda dentro da unidade prisional Colmeia, resultando em fortes dores. Mesmo assim, não recebeu atendimento médico, sob a alegação de que os profissionais estariam de recesso. Sem qualquer avaliação formal, foi entregue à sua irmã um pedido de compra de medicamentos — obrigação que deveria ser do próprio presídio.


Para a defesa, o caso evidencia a negligência do Estado contra uma idosa presa injustamente. Os advogados lutam para que Adalgiza, de 65 anos, não venha a morrer sob custódia do governo.


Condenada a 16 anos e seis meses de prisão por crimes relacionados aos protestos de 8 de janeiro, Adalgiza foi presa no Palácio do Planalto. Chegou a ser liberada com tornozeleira eletrônica, mas foi novamente encarcerada em junho de 2024 por decisão do ministro Alexandre de Moraes, sob alegação de risco de fuga. Sua condenação já transitou em julgado.


Postar um comentário

0Comentários

Postar um comentário (0)

#buttons=(Aceitar !) #days=(20)

Nosso site usa cookies para melhorar sua experiência. Saiba mais
Accept !