URGENTE: “Francisco Wanderley Luiz queria assassinar Alexandre de Moraes, revela ex-esposa”

Caio Tomahawk
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Novas informações sobre o caso de Francisco Wanderley Luiz, responsável pelo ataque com explosivos na Praça dos Três Poderes em Brasília, surgiram após depoimento de sua ex-esposa, Daiane. A Polícia Federal localizou Daiane em uma cidade no interior de Santa Catarina, onde ela revelou detalhes sobre os planos do ex-marido que podem ser decisivos para compreender as motivações por trás do atentado. De acordo com o relato, Francisco tinha como principal alvo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e demonstrou a intenção de causar um grande número de vítimas, afirmando que queria atingir “quem mais estivesse junto na hora do atentado”.


O depoimento de Daiane foi registrado informalmente, e ela deverá ser convocada para prestar novos esclarecimentos à Polícia Federal. Segundo a ex-esposa, Francisco estava planejando o ataque com antecedência, fazendo buscas online sobre como realizar o atentado, o que ela classificou como uma “loucura”. Ela se lembrou de ter questionado Francisco diretamente sobre seus planos, perguntando: “Você vai mesmo fazer essa loucura?”, embora não tenha conseguido persuadi-lo a desistir.


A informação de que Francisco realizava buscas na internet fortalece a hipótese de que o ataque foi premeditado, e não uma ação impulsiva. Esse novo dado da investigação lança luz sobre o perfil psicológico de Francisco, sugerindo que ele estava profundamente imerso em um pensamento obsessivo relacionado a figuras políticas e instituições de Brasília. A revelação de Daiane também aponta para a possibilidade de que Francisco estava convicto de que suas ações extremistas eram uma forma de protesto contra o que ele via como injustiças cometidas por parte do governo e das autoridades.


Além das declarações de Daiane, a Polícia Federal descobriu novos elementos no local onde Francisco estava hospedado em Brasília, incluindo mensagens escritas no espelho com batom. Uma das inscrições fazia referência a Debora Rodrigues, militante envolvida nos atos de 8 de janeiro, sugerindo que Francisco pudesse ver nela uma inspiração para seus próprios atos. Em uma das mensagens mais perturbadoras, ele escreveu: “Por favor não desperdice batom. Isso é para deixar as mulheres bonitas. Estátua de merda se usa TNT.” Essa frase desconexa e sarcástica revela um estado mental confuso e agressivo, no qual Francisco misturava ódio a símbolos públicos e instituições com frustração pessoal.


Daiane também relatou que Francisco vinha demonstrando um comportamento cada vez mais isolado e obcecado por teorias conspiratórias nos últimos meses. Embora o casal estivesse separado, ela manteve algum contato com ele e percebeu uma transformação gradual em sua personalidade. Francisco parecia cada vez mais convencido de que ações extremistas eram a única maneira de responder às injustiças que acreditava estar sofrendo. O depoimento de Daiane se encaixa nas informações coletadas pela Polícia Federal, que já sabia de sua postura radical em redes sociais e em grupos privados de discussão onde ele expressava admiração por ideais extremistas.


A investigação da Polícia Federal agora se concentra em analisar os dispositivos eletrônicos de Francisco para entender melhor como ele planejou o ataque e se havia algum apoio externo. As mensagens encontradas no espelho, junto com o depoimento de Daiane, indicam que o atentado foi cuidadosamente arquitetado, sem sinais de que tenha sido uma reação impulsiva a um evento específico. A investigação tenta agora identificar se ele contou com ajuda financeira ou apoio de outros indivíduos ou grupos para executar o ataque.


A Polícia Federal também investiga a possibilidade de que Francisco tenha tido algum contato com grupos radicais, embora até o momento não haja confirmações de envolvimento com organizações extremistas. A descoberta de que ele planejou o ataque com antecedência e sua obsessão por figuras políticas e teorias conspiratórias levanta preocupações sobre o aumento de ameaças e radicalização no Brasil, especialmente em um contexto de polarização política crescente. O ataque contra o ministro Alexandre de Moraes, em particular, destaca a vulnerabilidade de autoridades políticas e jurídicas no país, dada a exposição pública e as decisões controversas que envolvem o Supremo Tribunal Federal.


Este caso trágico, envolvendo Francisco Wanderley Luiz, é mais um exemplo de como a polarização política tem gerado um ambiente propício para o crescimento de ideologias extremistas. O depoimento de Daiane e as descobertas feitas pela Polícia Federal oferecem um vislumbre do estado mental de Francisco, cujas ações violentas não surgiram do nada, mas foram precedidas por um processo gradual de radicalização.


Enquanto as investigações continuam, cresce a preocupação em Brasília e em outras partes do país com a segurança de figuras públicas e a proteção das instituições. O ataque de Francisco Wanderley Luiz serve como um alerta sobre os perigos da intolerância política e a necessidade urgente de fortalecer a segurança e prevenir que atos de violência como esse se repitam. A sociedade brasileira, cada vez mais polarizada, precisa refletir sobre o impacto que essas divisões têm na saúde mental e no comportamento de cidadãos que se sentem cada vez mais distantes e desamparados diante do cenário político atual.

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